Após quatro meses, semáforos continuam sem manutenção em Valadares

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cruzamento da mal floriano com peçanha, seguindo reto ou virando para a ilha
Pregão para contratação da empresa que vai realizar a manutenção dos semáforos ainda está em andamento (Foto: Andréa Costa)

Quatro meses após o início do mau funcionamento (ou não funcionamento, em alguns casos) da sinalização semafórica em Governador Valadares, o problema continua nas principais ruas do Centro e também de vários bairros da cidade.

O processo licitatório para contratação da empresa que vai executar os serviços de manutenção foi realizado pela Prefeitura Municipal no último dia 29. Três empresas participaram e duas delas deram lances com valores próximos de R$ 2 milhões.

A empresa vencedora, Setrans Segurança e Trânsito, apresentou um lance quase 50% menor que as duas concorrentes, no valor de R$ 1.077.000,00 ao ano. Uma diferença de quase R$ 900 mil.

O processo ainda não foi finalizado e segundo informou a Prefeitura, por meio de nota, a fase de recurso terminou na segunda-feira (4) e uma das participantes protocolou recurso e aguarda as contrarrazões da licitante que apresentou o menor valor. Este prazo termina nesta quinta-feira, quando o processo será encaminhado para análise da Procuradoria Geral do Município.

Nesta quarta-feira (6), O Olhar apurou que os semáforos estão apagados ou apenas com o amarelo piscante em cruzamentos como o da rua Peçanha com rua Marechal Floriano, no Centro; rua Pedro Lessa com rua Bahia, no bairro de Lourdes; Avenida Arthur Foratini com Avenida Minas Gerais, no bairro Nossa Senhora das Graças; rua João Dias Duarte com avenida JK, no bairro Vila Bretas; rua Euzebinho Cabral com rua Israel Pinheiro, no Centro; rua Marechal Floriano, no trecho entre a rua Benjamin Constant, no Centro, até a rua Bahia, no Lourdes; rua Bárbara Heliodora com rua Benjamin Constant e rua Marechal Deodoro, também no Centro, entre tantas outras.

Muitos cruzamentos continuam desassistidos por agentes de trânsito, dificultando a vida principalmente de pedestres, que demoram achar uma brecha entre um veículo e outro para atravessar ruas e avenidas.

A reclamação é intensa em toda a cidade e também nas redes sociais, onde internautas diariamente trocam comentários sobre a situação que se arrasta por mais de 120 dias, ora alfinetando o governo municipal, ora postando vídeos irônicos ou divertidos, como o que segue abaixo:

 

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