Secretaria de Estado de Saúde confirma segundo caso de morte por chikungunya em Valadares

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combate à dengue, zika e chikungunya
Valadares tem duas mortes confirmadas por chicungunya este ano, segundo Secretaria de Estado de Saúde

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e a Prefeitura de Governador Valadares confirmaram o segundo caso de morte por chikungunya na cidade. Desta vez, foi uma mulher que sofria de hipertensão. O primeiro caso foi de um homem de 72 anos, que sofria de diabetes e hipertensão, e que morreu no dia 11 de março.

Até o mês de junho de 2017, foram registrados, em Minas Gerais, quase 16.995 casos prováveis de chikungunya. A região de Governador Valadares é uma das que mais registram casos suspeitos da doença no estado. Na Regional de Saúde da cidade, foram notificados 12.409 casos, o que representam 74% de toda Minas Gerais.

Março foi o mês com maior número de registros, com mais de 7 mil casos no estado. Apesar do número alto, os números estão diminuindo bastante. Em junho foram registrados pouco mais de 400 casos.

Mortes

Em 2017 aconteceram 22 mortes por suspeita de chikungunya em Minas Gerais. Dois casos foram descartados e dois confirmados, ambos em Governador Valadares. A Secretaria de Estado da Saúde ainda não divulgou o novo boletim epidemiológico, mas já se sabe que se trata de uma mulher de 67 anos, hipertensa. Não foi divulgado o nome e nem quando ela morreu. A outra morte, do idoso de 72 anos, aconteceu em março.

Valadares tem o maior número de mortes sob investigação pela Secretaria de Estado de Saúde. Agora, 15 casos da cidade estão sendo analisados. Central de Minas e Cuparaque têm um caso, cada cidade, e Teófilo Otoni, dois.

Investigação de casos suspeitos

Com a confirmação das duas mortes pela Secretaria de Estado de Saúde, o Município criou o Comitê Intersetorial e Multidisciplinar para investigação de casos suspeitos e identificação de medidas corretivas necessárias à qualificação dos processos de assistência à saúde.

Combate ao mosquito

Apesar das duas mortes confirmadas, os números da Prefeitura de Valadares confirmam a queda nos casos. Segundo dados da Secretaria de Comunicação, nos meses de pico (março e abril) foram realizados, em média, 180 atendimentos diários de casos de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Atualmente, a média de atendimentos é de 2 a 3 por dia.

Em março, foi aberto um serviço de Reabilitação Multiprofissional em Arboviroses no Centro de Atenção ao Deficiente Físico (Cadef), para atender pacientes de zika e chikungunya. Os atendimentos são multidisciplinares (reumatologia, fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional etc), médico e de enfermagem.

Segundo a prefeitura, atualmente são cerca de 60 atendimentos por semana pelo serviço de reumatologia e cerca de 10 por dia nos serviços multidisciplinares.

O município ainda trabalha junto à população com visitas diárias dos agentes de endemias às casas, orientando e procurando focos do mosquito. O fumacê também tem sido utilizado em diversos bairros da cidade.

 

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