A produção industrial de Minas Gerais, entre março e abril de 2020, caiu 15,9%, enquanto no restante do país a queda foi de 18,8%.
Na comparação com abril de 2019, a produção industrial do estado recuou 20,4% puxada pela queda de 1,3% da indústria extrativa e de 24,2% da transformação.
Das 13 atividades pesquisadas pelo IBGE, 10 registraram desempenho negativo, com maior destaque para veículos (-94,2%), produtos de metal (-57,0%) e máquinas e equipamentos (-49,6%).
Por outro lado, após avanço de 12,1% em março, a produção do setor de alimentos cresceu 15,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, influenciada pelo avanço na produção de açúcar.
Assim como o setor de alimentos, apresentaram aumento na produção: outros produtos químicos (41,0%), puxados pela produção de insumos agrícolas; e fumo (5,3%).
Esses resultados vieram em linha com a Pesquisa Indicadores Industriais da Fiemg, divulgada no último dia 1º. A queda nas horas trabalhadas na produção no mês de abril foi de 14,6% em relação a março, e de 19,0% em relação a abril do ano passado.
Segundo Daniela Britto, gerente de Economia da Fiemg, os números são preocupantes, mas esperados. “O fato da atividade industrial ter sido considerada essencial, desde o início da pandemia, garantiu que as quedas na produção em Minas Gerais fossem menores do que as que ocorreram no Brasil. Isso significa mais gente trabalhando, mais renda sendo gerada e mais arrecadação de impostos”, conclui.
Com informações da Assessoria de Comunicação|Fiemg-Regional Rio Doce.
