O secretário Carlos Chaia, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos (Smosu), esteve na Câmara de Vereadores na tarde desta quarta-feira (8) para apresentar o estudo fitossanitário das árvores da região central de Governador Valadares, feito em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (Sema).
A apresentação foi realizada pelo engenheiro agrônomo da Smosu, Rafael Coelho, que expôs o diagnóstico das árvores, as que apresentam doenças, risco de queda e ainda as que estão sadias, mas dificultam a mobilidade urbana.
O resultado prévio do estudo, segundo o agrônomo, é que 11% da arborização na área central precisa de sofrer intervenção que vai gerar algum impacto. Ele ressaltou ainda que cerca de 90% das árvores estão em bom estado de conservação e adaptadas, sendo necessário acompanhamento e poda de manutenção.
No total, de acordo com o estudo, 196 arvores de uma parte da região central apresentam alguma patologia (poda irregular, corte de raiz, desequilíbrio, morte) e necessitam de algum tipo de intervenção, que pode ser a poda ou a supressão com substituição por outra espécie.
Em caso da necessidade do corte da árvore Oiti, seria plantada uma espécie preferencialmente nativa, de pequeno e médio porte. O diagnóstico fitossanitário também serve como ferramenta na prevenção do risco de queda de árvores.
A prefeitura de Valadares tem sido criticada nas redes sociais por cortar e autorizar cortes excessivos de árvores no município. Para o secretário Chaia, a cidade tem árvores de grande porte que estão comprometendo a mobilidade urbana, os comerciantes. Informou também que mais de 20 mil árvores foram plantadas pela atual gestão e que outras 10 mil ainda serão plantadas.
O diagnóstico, de acordo com o secretário Chaia, já foi apresentado ao Executivo e ao Ministério Público.