O Corpo de Bombeiros convocou a imprensa para falar sobre as vistorias realizadas na última sexta-feira e sábado, no Mercado Municipal, que resultaram no fechamento de 32 lojas.
Na coletiva que aconteceu na tarde desta segunda-feira (7), na Risp, o comandante do Sexto Batalhão de Bombeiros Militar (6º BBM), tenente-coronel Fernando Augusto Alves Ferreira, não apresentou nada de novo: disse o que já havia sido publicado pela imprensa.
Traduzindo: ele falou sobre os itens vistoriados, que foram desobstrução dos corredores, existência de extintores de incêndio nas lojas e sobrelojas e a indicação de nomes para integrar a brigada de incêndio; e que os lojistas só poderão colocar mercadorias para fora das lojas (na faixa de um metro) após incluir na planta do projeto do Mercado Municipal a previsão dessa faixa.
Havia expectativa de que o Corpo de Bombeiros tivesse alguma previsão sobre o prazo para a Prefeitura realizar a parte que cabe ao município, já que convocou uma entrevista.
A reestruturação da rede elétrica e da rede de hidrantes ficou a cargo da Secretaria de Obras e do Saae, respectivamente. O prazo para início e fim dos serviços, no entanto, não foi definido. “Será feito no menor espaço de tempo”, disse o diretor do Saae, Alcyr Nascimento Júnior.
Os lojistas tiveram cinco dias para fazer as alterações indicadas pelos bombeiros para que o mercado não fosse interditado. “A parte da gente nós fizemos, tiramos a mercadoria dos corredores, fizemos a rota de fuga e a grande maioria dos lojistas providenciou os extintores de incêndio. Agora queremos colocar nossos produtos lá fora, pois precisamos vender, é semana do dia dos pais. Está todo mundo chateado, pois temos compromissos para cumprir”, destacou a presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal (ACMM), Jucirene Fahel Moussa.