Entidades ligadas aos profissionais da educação de Governador Valadares discutiram, na manhã desta quinta-feira (25), o retorno às aulas presenciais e definiram as ações que serão desenvolvidas para preservar a segurança de educadores e estudantes. Entre elas, a formação de uma comissão para avaliar, a partir do próximo dia 3, as condições sanitárias das instituições públicas de ensino.
As atividades escolares na rede municipal já começaram pela plataforma online, porém, a volta dos alunos às salas de aulas está prevista para o dia 22 de março, segundo o decreto municipal publicado no último dia 2, autorizando a retomada nas escolas públicas e privadas de ensino.
O Sindicato dos Servidores Municipais (Sinsem), o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Simpro-Regional GV), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-Seção GV) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte-GV) consideram arriscado o retorno às aulas sem a vacinação em massa da população.
“Defendemos a permanência do sistema de aulas remotas, pois temos um quadro agravado da propagação da pandemia, não temos escolas preparadas para receber alunos, professores e técnicos, além de termos uma nova cepa de vírus que já chegou em Minas Gerais”, destacou o diretor do SindUte-GV, Rafael Júnior Lima.
De acordo com a presidente do Sinsem-GV, Sandra Perpétuo, “a comissão vai iniciar o trabalho de avaliação nas escolas da rede municipal e estadual para conferir se estão sendo implantadas as medidas sanitárias que constam no plano de retomada das aulas. Nosso objetivo é garantir a segurança dos profissionais da educação e dos estudantes e preservar vidas”, ressaltou ela.
A volta às aulas nas escolas da rede pública de Minas Gerais será no dia 8 de março, a princípio, ainda restrita ao modelo remoto, em razão de decisão judicial em caráter liminar que impede o retorno de forma presencial.