Saiba como planejar os gastos desde o início do ano

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como cuidar das finanças
(Foto: Divulgação)

Presentes de natal, festas de virada de ano, viagens de férias, ou seja, são muitos os gastos de final de ano, e na maioria das vezes, não paramos para fazer um planejamento. E junto com o ano novo, vêm também contas como IPTU, IPVA, material escolar e outras que costumam pegar as pessoas despreparadas.

Com a servidora pública Denise Duarte, foi basicamente isso que aconteceu. Ela gastou mais do que devia nesse natal e acabou se esquecendo de algumas coisas que deveriam ter sido prioridades. Resultado: o nome corre o risco de ficar restrito.

Para lidar melhor com essa situação, O Olhar conversou com o consultor financeiro Marcos Chaves, que deu algumas dicas de como organizar as contas.

Para o profissional, o primeiro ponto é lembrar de colocar tudo no papel. Saber exatamente quanto ganha, quanto tem que pagar em contas, quanto sobra e quanto precisará ter livre no próximo mês é indispensável para quem deseja se equilibrar financeiramente.

O segundo ponto que também se torna extremamente importante, segundo o consultor, é o 13º salário. “Podemos ter contas extras em janeiro, mas recebemos um salário fora das nossas despesas comuns no mês anterior, então, se essa renda a mais também tiver seu gasto planejado, dá para encaixar todas as contas”,  ressaltou.

Basicamente, esse é o segredo: os meses de dezembro e janeiro precisam ser planejados juntos, pois um depende do outro. Quem não fez isso, e está na mesma situação da Denise, pode tentar contornar a situação.

Para o caso das pessoas com o nome em restrição, Marcos Chaves explicou que o mais importante é negociar a dívida o quanto antes. Dependendo do perfil do devedor, a dívida pode ser negociada tanto à vista, onde se pode conseguir um bom desconto, como a prazo, onde o devedor tentará encaixar as parcelas de modo a não comprometer as contas cotidianas.

Por fim, deve-se adotar o critério geral de planejamento de gastos. Vale lembrar que o equilíbrio precisa ser mantido, pois fica complicado “consertar” sua vida financeira no fim do ano se você sempre se bagunça no decorrer dele. Coisas comuns como avaliar a necessidade do produto, não comprar em excesso e reutilizar sempre que possível faz com que, a longo prazo e com disciplina, a situação financeira do consumidor esteja sempre sólida.

* Estagiário sob supervisão da editora Andréa Costa

 

 

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