EDUCAÇÃO CONTINUA COBRANDO SALÁRIOS ATRASADOS DO GOVERNADOR PIMENTEL

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ato dos professores em greve
Professores de Minas continuam em greve pelo pagamento integral e em dia dos salários (Foto: SindUte)

Nesta terça-feira( 19), o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE) contabilizou um total de 99 escolas da área de abrangência da  Superintendência Regional de Ensino (SRE) paralisadas no Vale do Rio Doce.

Na segunda-feira, plenária realizada na União Operária terminou  com um protesto nas ruas de Valadares, com a presença de professores dos municípios de Sobrália, Engenheiro Caldas, Coroaci, Conceição de Tronqueiras, Mantena, São João do Manteninha e Valadares.

A orientação, segundo o Sind-UTE, é de permanecer em greve até que o governador Fernando Pimentel (PT) pague a primeira parcela dos salários e volte a depositar o vencimento de forma integral e sem atraso.

Ato em Belo Horizonte

Educadores de todas as regiões de Minas lotaram as ruas centrais da capital mineira nesta terça-feira (19) para cobrar do governador Fernando Pimentel o pagamento dos salários.

O ato aconteceu de 9 às 12 horas, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Após a manifestação, em frente ao Palácio da Liberdade, profissionais da educação desceram em passeata até a Praça Sete e o coro foi: “sem salário, sem trabalho”.

O movimento foi organizado pelo Sind-Ute/MG, que orientou às subsedes que continuem realizando atos locais para reforçar o diálogo com a comunidade escolar sobre as dificuldades enfrentadas pela categoria.

Segundo os sindicalistas, as datas divulgadas pelo governo de Minas para pagamento da educação fogem à política praticada para as demais categorias de servidores, além de os aposentados não terem sido beneficiados.

O valor de R$ 3 mil pago integralmente às demais categorias não contemplou os servidores da educação, que tiveram o mesmo piso parcelado em três vezes.

A situação se agravou após declaração polêmica do governador Pimentel, justificando a prioridade no pagamento aos policias militares em detrimento dos professores. “A discriminação da educação na política de pagamento que o governo do Estado está praticando é inaceitável”, destaca o Sind-UTE.

Veja a entrevista de Pimentel

 

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