A equipe socioambiental da Fundação Renova participa, desde terça-feira (24), da 8ª Conferência Mundial de Restauração Ecológica promovida pela Sociedade de Restauração Ecológica (SER). O evento deste ano acontece na Cidade do Cabo, na Africa do Sul, até o próximo sábado (28).
A conferência, de acordo com a fundação, será uma oportunidade para mostrar um trabalho desenvolvido na área de restauração florestal e trocar conhecimentos para aprimorar as ações que vêm sendo adotadas.
Especialistas da fundação vão abordar, no evento ecológico, questões como critérios políticos, sociais, institucionais, ecológicos e tecnológicos usados para mapear e priorizar as áreas de restauração florestal ao longo da bacia do rio Doce, pensadas a partir de um estudo em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). A participação das comunidades locais e as formas de colocar o plano em prática serão alguns dos temas discutidos.
Também haverá a oportunidade de conhecer iniciativas de outros lugares do mundo e trazer novas tecnologias ao trabalho desenvolvido, o que permite aprimorar o processo de reparação da bacia do rio Doce.
Recuperação de 40 mil hectares em dez anos
Um dos objetivos da Fundação Renova é recuperar 40 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Áreas de Recarga Hídrica ao longo da bacia do Rio Doce em 10 anos. Para definir as áreas prioritárias do processo de recuperação, o programa contou com a parceria de professores, pesquisadores, mestrandos e doutorandos da UFMG e da UFV.
Uma das premissas básicas da construção do modelo foi a participação social no processo. Para tanto, 362 pessoas compareceram a oficinas que discutiram a seleção das áreas prioritárias para a recuperação da bacia do rio Doce.
Os encontros aconteceram nas cidades de Governador Valadares, Caratinga, Aimorés e Mariana, em Minas Gerais; e Colatina, no Espírito Santo. Representantes de instituições ambientais, universidades, poder público e comunidades das regiões atingidas opinaram sobre as ações já desenvolvidas e ajudaram a construir o método de reparação das áreas degradadas.
Com informações da Assessoria de Imprensa | Fundação Renova.