A Associação dos Catadores de Resíduos Sólidos Reciclando Hoje Por Um Futuro Melhor (Ascarf), em Governador Valadares, está promovendo uma campanha de doação voluntária de recursos para construção de sua sede.
A entidade, criada em 2018, funciona na área de transbordo do lixão no Turmalina. Além de ser inadequado e ilegal, a Ascarf corre o risco de não receber maquinários conseguidos por meio de edital aberto pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat).
A Ancat deu prazo até o final deste mês para que a associação de catadores providencie um local estruturado para suas atividades. Caso contrário, deixará de receber equipamentos como uma balança e uma prensa.
Os catadores correm contra o tempo para adequar um galpão de 500 metros no Distrito Industrial, cedido pela prefeitura, para abrigar a sede da entidade. O local é quase todo descoberto e sem redes elétrica e hidráulica.
A presidente da Ascarf, Keila Alves da Rocha, 26, explica que se o galpão não receber as modificações necessárias, até o fim do mês, a associação pode perder recurso e material.
“Nosso galpão não é coberto, não tem energia e nem água. Ganhamos uma televisão e também estamos vendendo rifa para arrecadar dinheiro para cobrir um pedaço do galpão lá, colocar água e luz lá dentro pra que nós possamos estar recebendo os maquinários da Ancat, se não vamos perder esse recurso e material”, ressalta a catadora.
Quem tiver interesse em contribuir com a Ascarf, basta depositar qualquer valor na conta da associação – Conta: 29.738.266-7 | Banco: Sicoob 756 | Agência: 4071 | CNPJ: 32.492.918/0001-91.
Expectativa
A Associação dos Catadores de Resíduos Sólidos Reciclando Hoje Por Um Futuro Melhor (Ascarf) é a segunda entidade de catadores instituída em Governador Valadares, que desde 2002 conta com a Ascanavi – Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Natureza Viva.
Criada em agosto de 2018, a Ascarf tem atualmente 33 associados que retiram da coleta e reciclagem de cerca de 7 mil quilos de papel o equivalente a R$ 300,00 mensais.
A quantidade coletada ainda é pequena, no entanto, a expectativa é que aumente em 2020. “Vamos participar do chamamento público da prefeitura para seleção de associações de catadores para a coleta seletiva de resíduos sólidos no município”, afirma a presidente Keila Rocha.
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