Um exame no Instituto Médico legal (IML), em Belo Horizonte, vai identificar se a ossada encontrada na manhã de quarta-feira (30), em Guanhães, é do caminhoneiro valadarense Gilmar Galdino dos Santos, 46, desaparecido desde setembro.
Os restos mortais foram encontrados por um homem de 61 anos em um terreno baldio no bairro Almas.
Gilmar saiu de Governador Valadares no dia 23 de setembro para fazer entregas em duas cidades da região. Segundo familiares, ele foi para Coroaci, onde fez a primeira entrega.
Em seguida, foi para Divinolândia e, de lá, para Guanhães. Ele estava em companhia do cunhado, como ajudante.
Chegando em Guanhães, por volta de 21h, eles foram lanchar e, em seguida, voltaram para o caminhão, que estava estacionado no Posto Guarani.
Um irmão de Gilmar disse que eles chegaram a se falar por volta de 23h e que o caminhoneiro alegou estar meio estressado. À 1h da madrugada, o irmão voltou a ligar, mas Gilmar não mais atendeu.
Na manhã do dia seguinte, 24, o irmão de Gilmar chegou ao local onde o caminhão estava estacionado e não o encontrou. O ajudante estava no baú e a cabine estava trancada e sem as chaves.
A família do caminhoneiro chegou a oferecer R$ 1 mil de recompensa por quem desse alguma informação que levasse até ele.
A suspeita de que os restos mortais encontrados sejam de Gilmar aumentaram porque a perícia encontrou objetos e documentos em nome dele.
No entanto, a confirmação só poderá vir com o exame antropológico no IML de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, não há prazo para a divulgação do resultado.