Famílias contempladas no ‘Programa minha casa, minha vida’ vão às ruas, às 14h desta quarta-feira (11), para cobrar a entrega das chaves dos residenciais Dom Manuel e Engenheiro Olímpio de Freitas, que ficam no bairro Santos Dumont II, em Governador Valadares.
Os dois conjuntos habitacionais deveriam ter ficado prontos até o final de 2018, mas até agora não foram entregues. No residencial Olímpio de Freitas, os apartamentos das respectivas famílias foram sorteados em junho do ano passado, com a promessa das chaves serem entregues 30 dias depois.
“O normal é a família receber as chaves no máximo 90 dias após a vistoria no imóvel, neste empreendimento já vai para um ano”, reclama a presidente da Associação Habitacional Nova Terra, Dulcineia de Oliveira.
Segundo ela, a alegação da Prefeitura é que a Caixa Econômica Federal (CEF) não tem feito os repasses de recursos para a construtora, com isso, a conclusão da obra vai se arrastando. “Já reunimos com a caixa, construtora e prefeitura, tudo junto; um joga para o outro”
Famílias dos 35 núcleos habitacionais do município estão sendo chamadas pela Associação Nova Terra para participar da manifestação marcada para as 14h, com concentração na Praça dos Pioneiros, no Centro de Valadares.
De lá, os manifestantes seguem em caminhada pela Avenida Minas Gerais até o prédio da CEF, na Praça Serra Lima, também no Centro, onde acontece o protesto.
A Prefeitura de Valadares e a Caixa foram procuradas para informar o motivo da demora na conclusão das obras e a previsão para entrega das chaves, mas até a publicação desta matéria não houve retorno. Caso seja enviada resposta, atualizaremos o conteúdo.
Residenciais
O residencial Engenheiro Olímpio de Freitas conta com 208 apartamentos e cada unidade tem dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e espaço de convivência.
O investimento previsto era de R$ 13.520.000. O Dom Manuel tem 240 apartamentos e investimentos de R$ 15.600.000,00.
Os dois empreendimentos possuem uma cota de 3% das unidades adaptáveis a pessoas com necessidades especiais.
Os residenciais integram o ‘Programa minha casa, minha vida’ e começaram a ser construídos na gestão passada, que deixou 60% das obras prontas.