A Polícia Civil (PCMG) e o Ministério Público Estadual deflagraram, na manhã desta segunda-feira (13), uma operação com o objetivo de cumprir seis mandados de busca e apreensão. A investigação foi promovida pela 3ª Promotoria de Justiça de Mantena, responsável pela curadoria do patrimônio público da comarca.
As diligências foram realizadas em endereços de pessoas físicas e jurídicas, com o objetivo de coletar provas de supostas fraudes cometidas em processo licitatório realizado pelo município de Mendes Pimentel para a aquisição de equipamentos de informática.
As compras teriam como fundamento a Lei 13.979/2020, que dispensa a licitação para aquisição de bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia do coronavírus.
As buscas foram realizadas nas cidades de Mendes Pimentel e Governador Valadares, sendo empregados 14 policiais civis e cinco viaturas, resultando na apreensão de celulares, computadores, notebooks, pen drives e documentos, os quais serão objeto de perícia.
A ação, conduzida pela Delegacia de Polícia Civil em Mantena, contou com o apoio operacional da equipe de policiais civis da Delegacia Regional em Governador Valadares.
Investigado
Segundo informações, a polícia civil descobriu que duas empresas que participaram do processo licitatório, pertenciam a uma terceira pessoa, que também teria concorrido no certame.
Uma das empresas estaria no nome da sogra do investigado, com endereço na Avenida Piracicaba, na Ilha dos Araújos, em Valadares, e a outra em nome da mãe dele, cuja localização seria a Rua Álamo, no bairro Cidade Nova, também em Valadares.
A sogra, de acordo com informações, mora no distrito de Baguari, e a mãe, no município de Central de Minas, sendo que as duas alegam não ter conhecimento das empresas e nem da licitação.
A operação aconteceu de forma simultânea em Governador Valadares e em Mendes Pimentel, sendo que neste último município, os investigadores foram até a casa do responsável pelo processo licitatório, onde apreenderam computadores.
Já em Valadares, não foi localizada a empresa no endereço no bairro Cidade Nova; na Ilha dos Araújos, foi identificada uma empresa no térreo de um imóvel, sendo que o investigado mora no segundo pavimento. Foram apreendidos computadores, notebooks, entre outros objetos.
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