A morte do garoto Ryan Miranda Magalhães, de nove anos, ocorrida em agosto deste ano na cidade de Mantena (MG) foi, finalmente, elucidada pela Polícia Civil.
A criança teria sofrido uma agressão na escola onde estudava e morreu três dias depois. No entanto, a causa da morte não teve qualquer relação com a agressão sofrida, mas foi provocada por um vírus ainda não identificado.
A morte do garoto foi assunto nas redes sociais da região na época, com as suspeitas de que ele teria morrido em decorrência da agressão sofrida na escola.
Esta chegou a ser a primeira linha de investigação da polícia, que instaurou inquérito assim que a notícia veio à tona.
Familiares da criança e responsáveis pela escola foram ouvidos pelo delegado que presidiu o inquérito.
A polícia também requisitou cópias de todos os prontuários médicos relativos aos atendimentos prestados a Ryan nas unidades hospitalares onde ele foi atendido.
O Instituto Médico Legal de Governador Valadares examinou os prontuários e a confecção do laudo pericial indireto, que indicou a causa real da morte como sendo um choque hipovolêmico, coagulação intravascular disseminada e febre hemorrágica por vírus.
O laudo do médico legista descartou qualquer relação da morte de Ryan com alguma lesão decorrente da agressão.
Entretanto, não foi possível determinar, até o momento, qual vírus teria provocado a morte do garoto, o que deve ser detectado no decorrer das investigações, que prosseguem.
A polícia também tenta descobrir o motivo de tal infecção não ter sido diagnosticada a tempo, durante o período em que Ryan passou por avaliações médicas.
Novas testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.