Servidores estaduais da saúde anunciaram nesta segunda-feira (4), após reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que vão entrar em greve a partir da próxima quinta-feira (7).
A categoria já estava em estado de greve, por não chegar a um acordo com o Governo de Minas nos mesmos termos da negociação dos servidores da segurança pública (policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e do sistema socioeducativo), que conseguiram reajuste de 28,8%.
Profissionais da saúde querem isonomia de tratamento e a mesma reposição salarial. De acordo com a representante da direção executiva do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), Nelsa Freitas, as categorias deveriam ser valorizadas da mesma maneira.
“Se a segurança tem importância, nós também queremos ter a mesma importância, porque a saúde tem que ser tratada como prioridade para esse e para qualquer outro governo”, ressalta.
A partir desta quinta, os setores de urgência e emergência dos hospitais em Minas irão funcionar com 30% dos servidores na escala, afirma o Sind-Saúde.
Educação
Os profissionais da educação em Minas também ameaçam entrar em greve. Eles cobram do governador Romeu Zema (Novo) o pagamento do piso salarial profissional e do 13º integral este ano.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) programou uma paralisação total das atividades para esta quarta-feira (6).
Às 9h, a categoria participa de audiência pública na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, que debaterá o Plano de Atendimento para 2020 na rede estadual de ensino, a municipalização, o fechamento de turmas, turnos e escolas.
A partir das 14h, servidores da educação participam de uma vigília de pressão pelo pagamento integral do 13º salário deste ano e do piso salarial profissional e ainda contra a municipalização, o fechamento de turnos e de escolas.
Na tarde de quarta-feira, a direção estadual do Sind-UTE/MG terá uma reunião de negociação com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
 que vão entrar em greve na próxima quinta (7). Na quarta (6), professores fazem paralisação.){kind=link}