Governador Valadares criou, em 2023, 1.527 empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados ontem (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Apesar do saldo positivo, na gestão do prefeito André Merlo (União Brasil) o acumulado dos últimos sete anos foi de 162.990 contratações e 162.671 demissões, resultando em apenas 319 empregos formais.
Ao longo do ano passado, foram 29.556 contratações e 28.029 demissões. A geração de empregos foi quase 40% maior do que a de 2022, quando o município abriu 923 postos de trabalho. A melhor marca do atual governo municipal foi em 2021, quando foram criados 1.916 postos de trabalho.
O setor de serviços foi o que mais contratou na cidade em 2023: 1.297. Os outros foram:
- Indústria – 85 contratações
- Construção – 77 contratações
- Agropecuária – 66 contratações
- Comércio – 2 contratações
Admissões x demissões
O pior cenário na criação de empregos formais em Governador Valadares ocorreu de 2017, quando o prefeito André Merlo assumiu a prefeitura, até 2020. Nesses quatro anos seguidos, foram registrados mais demissões do que contratações: foram menos 4.053 postos de trabalho. Com isso, o saldo positivo, nos últimos sete anos, é de apenas 319 empregos com carteira assinada.
Carteira assinada
De acordo com o último censo, em 2022, Valadares soma 257.171 habitantes. Ainda segundo o IBGE, a cidade tem aproximadamente 54 mil empregos formais. Se considerarmos a população entre 15 a 69 anos como a faixa de idade para inserção no mercado de trabalho, teremos 189.987 habitantes e, dessa forma, somente cerca de 21% da população com carteira assinada.
Além disso, a média salarial mensal no município é de dois salários mínimos. Na vizinha Ipatinga, no Vale do Aço, a média é um pouco mais alta: 2,4 salários mínimos.