Governador Valadares acumulou, em março, novo saldo negativo na geração de empregos. O déficit foi de 275 vagas de trabalho, com 1.495 contratações e 1.770 demissões, registrando queda de 0,57% na oferta de vagas.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério da Economia. O levantamento aponta que apenas o setor de extrativismo mineral fechou o mês de março com saldo positivo na geração de empregos no município, com sete contratações e duas demissões.
O pior setor foi o agropecuário, que criou 30 novas vagas, mas demitiu 55. O setor de serviços, carro chefe das contratações em Valadares, fechou o mês com 726 admissões, contra 769 demissões, fechando março com menos 43 vagas.
As vagas no comércio também tiveram queda: 499 admissões e 613 demissões; na construção civil, 111 contratados contra 119 desligamentos; a indústria de transformação ofertou 122 novas vagas, mas demitiu 215.
A perda de empregos formais não tem sido novidade nos últimos dois anos em Valadares. Em janeiro deste ano, o Caged apontou que a cidade perdeu 769 empregos em 2018.
Já no início de 2018, o município também apareceu no vermelho no levantamento divulgado pelo Sebrae Minas sobre o desempenho em 2017 dos municípios mineiros na geração de postos de trabalho pelas micro e pequenas empresas. Valadares apareceu entre as cidades com pior desempenho,
com – 303 vagas.
No Vale do Rio Doce, segundo levantamento do Caged para o mês de março, outras cidades tiveram queda na geração de empregos, mas Valadares continua atrás de cidades como Ipatinga (- 90 vagas), Timóteo (- 3 vagas), Guanhães (+ 26 novas vagas) e Coronel Fabriciano (+ 19 novas vagas).
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