GREVE NA EDUCAÇÃO CONTINUA E SERVIDORES COBRAM RESPOSTAS DO GOVERNADOR DE MINAS

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Greve na educação deixa quase 50 mil alunos sem aulas na região de Valadares (Foto: Divulgação)

Trabalhadores em educação decidiram nesta terça-feira (10) pela continuidade da greve que já dura mais de 30 dias em todo o estado de Minas. A assembleia estadual aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG), em Belo Horizonte.

A categoria avaliou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que será apresentada pelos deputados estaduais, com o objetivo de inserir o Piso Salarial na Constituição do Estado e, com isso, transformar a questão numa política de Estado.

Em Valadares, mais de 60 escolas estão paralisadas e aproximadamente 46 mil alunos na área de abrangência da Superintendência Regional de Ensino (SER) estão sem aulas.

Na reunião do Conselho Geral, durante a assembleia, foram ouvidos 57 comandos locais de greve, incluindo o comando estadual.

A PEC já havia sido discutida com os servidores da educação em suas respectivas bases, sendo que a maioria aprovou a iniciativa da Assembleia Legislativa.

A coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE) informou que 43 comandos de greve foram favoráveis, nove decidiram acompanhar a decisão da assembleia estadual e dois comandos disseram não à proposta.

A assembleia estadual avaliou de maneira positiva a PEC por considerar que ela resolve uma questão importante para o futuro, que é a garantia do piso ser incluído nas oito carreiras da educação.

Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, “a PEC pode significar um salto importante por incluir na Constituição Estadual, após sua aprovação, o Piso Salarial Nacional, que será o piso do MEC”, observou.

Caso a PEC seja aprovada, a categoria não precisará mais recorrer ao governo para reivindicar o envio de projeto de Lei específico à ALMG todos os anos.

Trabalhadores em educação também cobraram do governador Fernando Pimentel (PT) respostas às reivindicações que motivaram a greve: pagamento do Piso, fim do parcelamento dos salários, o parcelamento do 13º salário, os vários retroativos do Piso Salarial que o governo deve à categoria, os problemas e sucateamento do IPSEMG, os retroativos de férias-prêmio, carreira, promoções e progressões que não foram pagas, assim como o retroativo do Adicional de Valorização da Educação Básica (ADVEB).

A próxima assembleia será realizada no dia 18, às 14 horas, na ALMG.

Com informações do SINDUTE-MG.

 

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