Operação ‘Espelho Meu’ apura entrada de celulares em prisões de Valadares

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Operação 'Espelho Meu' apura entrada de celulares em prisões de Valadares
Operação de hoje (19), em Valadares, contou com apoio do helicóptero Pégasus. Imagem: Divulgação

Aconteceu nesta quinta-feira (19), em Governador Valadares, a Operação ‘Espelho Meu’, que apurou a facilitação do ingresso de aparelhos celulares e outros objetos proibidos em unidade prisional da cidade, crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico ilícito de drogas e facilitação de fuga praticados por integrantes de organização criminosa.

Conforme as investigações, a organização criminosa contribui, mediante pagamento, para o ingresso de aparelhos celulares, drogas e outros itens proibidos em estabelecimento prisional e o consequente uso e comércio deles pelos custodiados.

A facilitação para o ingresso dos referidos itens envolve servidores públicos, presos integrantes de organizações criminosas, outros escolhidos como “faxinas” nos pavilhões, além de alguns entes familiares dos envolvidos.

Os aparelhos celulares, de grande valor comercial e principal objeto de uso ilícito no interior dos estabelecimentos prisionais para prosseguimento das práticas criminosas extramuros, é apelidado, pelos custodiados, de “espelho”, daí o nome da operação.

Os presos com acesso aos aparelhos continuavam a comandar o tráfico ilícito de drogas e crimes violentos nos territórios respectivos e ainda auferiam lucros com aluguéis ou revendas dos celulares aos demais presos da unidade prisional.

Operação 'Espelho Meu' apura entrada de celulares em prisões de Valadares
Em Valadares, 53 policiais militares participaram da operação Espelho Meu. Foto: Divulgação

Foram cumpridas, além de outras cautelares, 17 mandados de busca e apreensão e um afastamento de função pública, determinados pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Governador Valadares. Além de Governador Valadares, a operação ocorreu nas cidades mineiras de Ponte Nova, Francisco Sá e Belo Horizonte, e nas cidades de Vitória e Serra, no Espírito Santo.

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Regional de Valadares, e 11ª Promotoria Criminal local.

Atuaram a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Corregedoria da Secretaria de Estado e Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais, os Gaecos de Belo Horizonte, Ipatinga e do Espírito Santo.

Participaram da operação seis promotores de justiça dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, 53 policiais militares, um policial civil, 23 policiais penais e 12 policiais militares do  do Espírito Santo. A operação contou ainda com o apoio do helicóptero Pégasus e cães.

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