Em assembleia, servidor rejeita proposta da Prefeitura de revisão salarial

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servidores recusam proposta do executivo de 10,06% de correção da inflação
Servidores decidiram lutar pelo reajuste de 17% e pagamento do piso do professor. Foto: Divulgação

Servidores públicos de Governador Valadares decidiram, em assembleia na noite de ontem (25), manter o estado de greve e intensificar a realização de atos nas ruas da cidade. A deliberação se deu após a categoria rejeitar a proposta do Executivo de 10,06% que, na prática, não concedia nenhum aumento para os servidores.

A maioria dos trabalhadores concordaram em continuar reivindicando o reajuste de 17%, percentual que reporia a inflação acumulada no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2020 e 2021 e permitiria um aumento real nos salários, com ganho acima da inflação.

A assembleia também deliberou que não abrirá mão do reajuste de 33,24% no piso do magistério, passando o vencimento dos professores da educação básica dos atuais e R$ 2.886,24 para R$ 3.845,63. O novo piso começou a vigorar em janeiro deste ano.

Na tentativa de acalmar as reações dos professores que vinham protestando pelo rateio das sobras dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), o prefeito André Merlo (PSDB) afirmou [veja o vídeo abaixo], no dia 28 de dezembro, que a administração continuaria a pagar o piso, independente do reajuste previsto em mais de 30%.

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