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Incêndio no Pico da Ibituruna controlado; área afetada ainda desconhecida

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Uma área imensa no Pico da Ibituruna foi devastada por mais um incêndio na serra. Foto: Divulgação/Rosana Viana

Somente no início da manhã de hoje (12) a equipe do Corpo de Bombeiros (CB), brigadistas e funcionários do Ciaat (Centro de Informação e Assessoria Técnica) conseguiram conter o incêndio no Pico da Ibituruna, em Governador Valadares.

O fogo começou ontem (11), por volta das 11h, e se alastrou rapidamente. Ainda não foi possível mensurar a área queimada nem o impacto socioambiental causado pelo incêndio florestal, informou o CB.

+ Mais uma vez, incêndio devasta Pico da Ibituruna em Valadares

O que houve

De acordo com o boletim de ocorrência do Corpo de Bombeiros, funcionários do Ciaat estavam no local realizando trabalho de reflorestamento e conservação de nascentes, quando uma faísca gerada por uma roçadeira iniciou o incêndio.

“Nossa equipe trabalhava no serviço de preparação da terra para reflorestamento de 90 hectares no local. A equipe tentou controlar o cenário com extintores, bombas costais e abafadores, mas as chamas se espalharam devido à intensidade dos ventos, vegetação seca e local íngreme de difícil acesso”, esclarece o Ciaat.

Por volta das 4h30 de hoje, o incêndio foi contido com a ajuda de brigadistas e 18 civis do Ciaat. Nenhuma casa próxima ao incêndio foi afetada.

Incêndio no Pico da Ibituruna foi controlado na manhã de hoje
Equipe do Ciaat, responsável pelo incêndio, ajudou no combate ao fogo. Foto: Divulgação/Ciaat

Área devastada

O incêndio começou na área de preservação do Pico da Ibituruna, atingindo também sua zona de amortização. A topografia do local e a reignição (situação em que um incêndio, após ter sido controlado ou aparentemente extinto, volta a acender-se) do incêndio causada pelos ventos dificultaram o controle das chamas.

A vegetação do Pico da Ibituruna é composta por mata atlântica semidecidual e abriga uma rica biodiversidade, incluindo espécies endêmicas e ameaçadas. No entanto, de acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo teria consumido áreas de pastagem, reflorestamento, cultura agrícola, capoeira e florestas.

Ainda segundo a coorporação, até o momento não foi possível mensurar a área queimada e o impacto socioambiental causado pelo incêndio florestal.

Rescaldo

O presidente do Ciaat, Pedro Carlos Santos, e cerca de 90 funcionários da instituição estão no local fazendo o rescaldo da área para evitar o ressurgimento de novos focos, conforme informa, por meio de nota, a instituição.

O Ciaat ainda destaca que, desde 2019, vem realizando um extenso trabalho de reflorestamento na região do Vale do Rio Doce. Até o momento, já teriam sido reflorestados mais de 1.600 hectares, de um total de 4.000 hectares previstos. “Além disso, foram cercadas e recuperadas 560 nascentes, superando a metade das mil nascentes previstas em nosso cronograma”, finaliza a instituição.

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