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PREFEITO DE VALADARES DIZ QUE VAI CORTAR SERVIÇOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO

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Prefeito reuniu servidores e imprensa para falar sobre medidas para saúde e educação (Reprodução/PMGV)

O prefeito de Governador Valadares, André Luiz Merlo (PSDB), reuniu, na tarde desta sexta-feira (10), servidores municipais, em sua grande maioria contratados ou ocupantes de cargos comissionados, e também a imprensa, para comunicar as medidas que serão adotadas pelo município para suprir a falta de repasses de recursos pelo governo de Minas. O encontro aconteceu no auditório da prefeitura.

A agenda de ações construída no Fórum Emergencial de Saúde e Educação, no dia 27 de julho, para pressionar o Estado a retomar o envio de verbas constitucionais, e que teria início a partir do dia 20, será antecipada, segundo informou o prefeito.

“Agora é hora de replanejar os orçamentos municipais e tomar medidas urgentes. Queremos comunicar a toda comunidade que serviços serão cortados, demissões ocorrerão, infelizmente, porque precisamos enquadrar o nosso orçamento para chegarmos até o final do ano conseguindo honrar nossos compromissos, pois sem os repasses a saúde pode chegar a um déficit de R$ 45 milhões”, disse André Merlo.

Sobre a educação, o prefeito explicou que na Secretaria de Educação o montante já chega a R$ 30 milhões. “Precisamos ter responsabilidade para não deixar que isso aconteça. Já pedi aos secretários para avaliarem onde podemos fazer cortes – isso inclui serviços e servidores”, assegurou.

Críticas

Além de propagar, sem muitos detalhes, as ações que serão realizadas em curto prazo, o prefeito aproveitou grande parte do encontro para criticar a vereadora Rosemary Mafra (PC do B) por ter atuado para anular  o decreto municipal que previa ponto facultativo nesta sexta-feira (10).

Ele também voltou a acusar a parlamentar por ter conseguido na justiça liminar que impediu a prefeitura de firmar contrato com Organizações Sociais (OS) para gerenciar a saúde no município.

Para O Olhar, Rosemary Mafra ressaltou que apenas cumpre seu papel de fiscalizar os atos do Executivo e disse que o prefeito deveria questionar as decisões da justiça, na justiça, ao invés de tentar inibir ou retaliar o trabalho do legislador, já que a independência dos poderes é garantida pela Constituição Federal. “Cada um desempenha o seu papel”, lembrou a vereadora.

 

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