Bate boca, troca de farpas, suspensão da reunião. Foi este o clima da sessão plenária da Câmara de Vereadores na tarde desta segunda-feira (8). O motivo foi o polêmico projeto que concede cerca de 98 mil metros quadrados no Pico da Ibituruna para a gestão privada.
A votação ficou empatada, com 9 votos contrários da oposição e 9 votos favoráveis da bancada governista – dois vereadores faltaram à reunião. O presidente Júlio Avelar (PV), mais uma vez usando o Voto de Minerva, desempatou a favor da proposta do Executivo.
O projeto enviado à Câmara, segundo manifestaram alguns parlamentares, não demonstra o interesse público da concessão de uso da área, nem contém detalhes como o valor que o município ganhará com a locação do espaço, se o acesso ao topo da montanha passará a ser cobrado ou não, tampouco define o prazo da concessão de uso entre outros.
Essas foram as principais preocupações dos vereadores que votaram contra: Iracy de Matos (Solidariedade), Rosemary Mafra (PSB), Jacob do salão (MDB), Pastor Elias de Jesus (PSD), Juarez Gomes (PSL), Coronel Wagner (PRTB), Robinho Mifarreg (MDB), Antônio Carlos (PT) e Rildo do Hospital (Avante).
A bancada governista, por sua vez, defendeu que o projeto regulariza a atividade comercial que, segundo ela, já existe no pico, além de fomentar o turismo em Valadares. Foram favoráveis os vereadores: Enes Cândido (DEM), Paulinho Costa (PDT), Juninho da Farmácia (PDT), Betinho Detetive (PDT), Dandan Cesário (DEM), Alessandro Ferraz (DEM), Waldecy Barcelos (PSDB), Marcílio Alves (PSDB) e Regino Cruz (Podemos).
Manifesto
O pedido de 17 entidades para adiamento da votação do projeto de lei para após o período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) não foi considerado pelo presidente do Legislativo, Júlio Avelar (PV), que colocou a matéria na ordem do dia.
As lideranças que assinaram o abaixo-assinado, muitas delas ligadas à igreja católica, justificaram que o projeto necessitava de ampla discussão e participação da sociedade, o que não era possível durante a pandemia.
O vereador Paulinho Costa chegou a minorizar o número de assinaturas no documento, frisando que havia muito mais de 100 entidades e movimentos vinculados à igreja católica na cidade.
O projeto, agora, será encaminhado para sanção do prefeito.
Decepção? oque a prefeitura faz no pico da ibituruna? esta da mesma forma a anos, com certeza uma empresa privada ira investir em alco recreativo que ira atrair pessoas para la, no meu ver, o pico da ibituruna esta largado.
Esse Júlio Avalar está sendo uma GRANDE DECEPÇÃO. Que pena.