Que tiro foi esse?

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Decisão do TRE-MG movimenta bastidores da política em Ipatinga e contraria quem esperava que a eleição extemporânea iria ficar para 2019.

No final da tarde de hoje (27), o quadro político de Ipatinga foi surpreendido pela publicação de uma resolução do TRE-MG, que convoca os partidos e os eleitores do município a um novo processo eleitoral. O inesperado, foi que a justiça eleitoral nem mesmo aguardou a posse do presidente da câmara como prefeito interino, o que ainda irá acontecer neste sábado às 15h no Parque Ipanema. Os partidos têm entre os dias 01 a 05 de maio para realização das convenções, o registro das candidaturas poderão acontecer até às 19h do dia 07, e a propaganda eleitoral fica liberada a partir do dia 08. O que faz com que o Xadrez da política em Ipatinga, fique movimentado nos próximos dias. As principais articulações do grupo do prefeito cassado Sebastião Quintão, caminham para uma natural candidatura do presidente da câmara, que a partir de amanhã será o prefeito interino. Nardyello Rocha (MDB), foi vereador por quatro mandatos na câmara de Ipatinga, e por quatro vezes também ocupou a presidência da casa – se destacando na atual legislatura por defender a complementação salarial aos servidores aposentados do município de Ipatinga. Partidos de esquerda articulam uma frente que poderá ser encabeçada por Daniel Cristiano (PCB), que nas últimas eleições conseguiu alcançar resultados satisfatórios ao número de votos – o PCB, que em pleitos anteriores evitou conversar com outros partidos de esquerda, sinaliza uma posição diferente nessas eleições ao compor junto do PSOL, a Frente Municipal de Esquerda Socialista. Da bancada de oposição da Câmara Municipal de Ipatinga deve sair pelo menos uma candidatura – atualmente a bancada é composta por quatro vereadores de diferentes partidos, um deles é o PT, partido da ex-prefeita Cecília Ferramenta, que é autora juntamente com seu Diretório Municipal da ação que culminou na cassação do mandato de Sebastião Quintão. Outras candidaturas ainda podem surgir nos próximos dias – visando a inserção do nome na política local e às eleições para deputado em outubro, ao que indica ser o caso do ex-vereador Sávio Tarso (PDT). O certo é que pela ausência de prazos, os partidos e seus candidatos terão de entrar rapidamente em consenso, o que pode envolver a composição da chapa e do futuro governo. Diferente de outras eleições, em que candidaturas foram construídas junto com programas de governo, os partidos, coligações e candidatos terão de se comprometer com os eleitores durante a campanha. Ainda pode ser cedo pra arriscar algum resultado, mas o clima de disputa já está instaurado!

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