Numa iniciativa da Associação Comercial e Empresarial de Governador Valadares (ACEGV), representantes de entidades locais e da Secretaria de Estado de Saúde (SES) se reuniram nesta quinta-feira (21), às 15 horas, para buscar alternativas que coloquem o Hospital Regional em funcionamento.
Entre paralisações e retomadas, a obra do hospital vem se arrastando por seis anos – que serão completados no próximo mês de abril – e três governadores: Antônio Anastasia (PSDB), Fernando Pimentel (PT) e Romeu Zema (Novo).
A conclusão dos serviços depende de recursos de R$ 38 milhões. Nesse valor, não estão inseridos a compra de equipamentos, nem o custeio para manter em funcionamento os serviços hospitalares. O Estado diz que não tem recursos.
A médica Patrícia Albergaria, representante da SES, falou que o governo de Estado está passando por uma fase difícil financeiramente e ressaltou que sem a parceria da sociedade o hospital não entrará em funcionamento.
“Para começar a operar, precisamos de parceria com a sociedade, parcerias privadas. Essa reunião tem o objetivo de levar propostas para o governo sobre a gestão do hospital, sobre a finalização de obras”, acentuou.
Durante a reunião, foi sugerida a formação de um grupo de trabalho para discussão de propostas e construção de um projeto para ser apresentado ao governador. “A ideia é equiparmos o hospital e ao mesmo tempo gerir e arcar com o custo mensal, um custeio de forma sustentável”, defendeu o presidente da ACEGV, Jackson Lemos.
Ele adiantou que o projeto deverá ser apresentado ainda esse semestre. A reunião aconteceu no auditório da ACEGV e participaram o secretário Municipal de Saúde Enes Cândido, o presidente da Fiemg Regional Rio Doce Marcos Lopes, o presidente da CDL Rogers de Marco, o presidente da Fundação Percival Farquhar Rômulo Coelho, a reitora interina da Univale Adriana Coelho, o presidente da ACEGV Jackson Lemos, a médica Patrícia Albergaria, os vereadores Marcion Ferreira (PR) e Rosemary Mafra (PCdoB).
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