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VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA DE VALADARES RECLAMA DE CENSURA AO DEBATE

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vereador marcion diz que alterações censuram o direito à manifestação do vereador
Vice-presidente da Câmara, Marcion diz que o momento é de abrir espaço para a troca de ideias. Foto: O Olhar

O vice-presidente da Câmara de Governador Valadares, Marcion da Fusobras (PL), criticou as medidas que alteram o procedimento das sessões ordinárias neste mês de abril.

A decisões foram aprovadas na tarde desta terça-feira (31), por parte dos membros da mesa diretora e por vereadores líderes de blocos e bancadas, em decorrência do surto do novo coronavírus.

Para Marcion, a supressão do debate em plenário (uma das medidas adotadas) é uma tentativa de cercear a manifestação dos parlamentares.

“Tiraram o direito de discussão dos líderes e dos oradores, isso está errado, não vamos aceitar”, reclama.

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O vice-presidente fundamenta que o vereador foi eleito para propor e votar projetos,  fiscalizar o executivo, “mas também para debater as várias situações da cidade, como forma de tirar propostas para enfrentar os desafios ou denunciar as mazelas que afligem a nossa comunidade”.

Ele falou também que neste momento de crise, “a Câmara deveria, mais do que nunca, abrir espaço para a troca de ideias e não se calar frente aos vários problemas que a população está passando”.

“Não podemos simplesmente ir ao plenário votar os projetos e voltar para casa, como se nada tivesse acontecendo. A cidade não precisa de mais leis. As pessoas precisam é voltar a ser atendidas nos postos de saúde, pois muitas delas têm problemas que precisam de acompanhamento e isso não está acontecendo, elas estão abandonadas. Têm crianças em casa passando necessidade de alimentos porque elas faziam a refeição nas escolas e nas creches. Então nós temos a obrigação de discutir isso e outros assuntos e tentar achar solução para levar para o prefeito”, argumenta o vereador.

Marcion afirmou ainda que como integrante da mesa diretora não foi chamado para discutir as alterações das atividades da Câmara e não assinou o documento porque não concorda com “a censura que está sendo imposta aos vereadores”.

 

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