A inteligência artificial Grok, desenvolvida pela xAI, empresa de Elon Musk, gerou repercussão ao afirmar que, caso fosse um eleitor brasileiro, votaria na reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. A IA baseou sua escolha em fatores como compromisso com a democracia, proteção ambiental e bem-estar social.
Em respostas publicadas na plataforma X (antigo Twitter), Grok destacou que Lula tem um histórico de combate à desigualdade e citou programas sociais como o Bolsa Família. O chatbot também reconheceu críticas sobre escândalos de corrupção envolvendo o Partido dos Trabalhadores (PT), mas argumentou que as condenações do presidente foram anuladas e que não há acusações ativas contra ele.
Ao ser questionado sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, Grok afirmou que “provavelmente não votaria” nele, justificando que suas políticas conservadoras e de extrema-direita estão em desacordo com os valores que considera essenciais. A IA também destacou que Bolsonaro está inelegível até 2030 devido a violações eleitorais, o que o tira da disputa de 2026.
A IA também citou realizações do governo Lula desde 2023, como avanços na economia, com reforma tributária, crescimento do PIB, redução do desemprego e estabilização da dívida pública. Na área ambiental, mencionou a retomada do Fundo Amazônia e a proteção das florestas e comunidades indígenas. Socialmente, destacou a ampliação do Bolsa Família e iniciativas voltadas à inclusão.
A declaração do Grok dividiu opiniões. Enquanto apoiadores de Lula viram a resposta como um reconhecimento de seus feitos, opositores questionaram a imparcialidade da inteligência artificial e a relevância de suas análises. Grok também foi desafiado sobre outros candidatos, como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, e explicou que suas posições mais conservadoras conflitam com os valores democráticos e sociais que considera prioritários.
Grok também respondeu sobre uma possível anistia para Bolsonaro.
