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PF INDICIA SETE NO CASO DO “LARANJAL DO PSL”

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justiça manda soltar assessores de ministro do turismo
O valadarense Haissander, que na foto aparece ao lado de Bolsonaro, foi preso na operação da PF, mas já está solto. Foto: Divulgação

A Polícia Federal indiciou sete pessoas por envolvimento no caso conhecido por “laranjal do PSL”. Três delas, ligadas ao ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio, foram presas semana passada, na segunda fase da operação Sufrágio Ostentação, sendo duas em Governador Valadares.

O assessor especial do ministro, Mateus Von Rondon; o ex-coordenador de campanha de Marcelo Álvaro à Câmara dos Deputados em 2018, Roberto Silva Soares, o Robertinho; e o ex-assessor do ministro, Haissander Souza de Paula, foram presos na última quinta-feira (27).

Mateus foi preso em Brasília; Robertinho em Ipatinga, e Haissander, em Valadares. A prisão era temporária e eles já foram liberados pela Justiça.

Os três estão envolvidos, segundo a Polícia Federal, em desvios de recursos do fundo eleitoral. O partido destinava uma verba para candidatas laranjas que tinham que devolver maior parte. Lilian Bernardino, Naftali Tamar, Débora Gomes e Camila Fernandes foram usadas pelo partido e também foram indiciadas.

De acordo com a PF, Mateus Von Rondon teria aberto uma empresa somente para entrar nas prestações de contas das quatro candidatas. Elas declararam ter pago R$ 32 mil para tal empresa, que fechou logo após as eleições.

Robertinho, que também é 1º secretário do PSL em Minas, seria o responsável pela negociação das devoluções dos recursos ao partido. O irmão dele, Reginaldo Donizete Soares, é sócio em duas empresas que foram citadas nas prestações de conta. Uma dessas empresas estava fora de atividade havia dois anos e ambas receberam quase R$ 45 mil, de acordo com as prestações de conta.

Haissander, segundo a polícia, seria o responsável por cobrar das candidatas a devolução dos recursos, que eram destinados às empresas de Reginaldo. Todos foram indiciados por falsidade ideológica eleitoral, emprego ilícito do fundo eleitoral e associação criminosa. As investigações continuam.

 

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