O aumento da expectativa de vida é um fator importante para considerar a necessidade de alterar a legislação previdenciária. Observa-se que a evolução das sociedades fez com que os riscos sociais se modificassem e, por conseguinte, o modelo de seguro social teve que ser alterado.
No Brasil, a temática da reforma da previdência teve início no governo do Michel Temer no ano de 2016 e foi impulsionada pela justificativa de que havia um déficit financeiro na previdência.
O debate sobre a problemática verificada na previdência e seus desdobramentos foi ganhando força, e vários foram os argumentos apresentados a favor e contra a reforma. O principal argumento para justificar a urgência da reforma apontava uma ameaça quanto ao aumento da expectativa de vida da população brasileira e um possível colapso do sistema público de aposentadorias.
De fato, há que se reconhecer que a reforma era necessária. Contudo, deveria ser levado em consideração o objetivo da previdência e a efetividade do modelo de proteção social vigente e, a partir disso, promover as devidas adequações.
O texto da reforma constitucional foi aprovado e iniciou sua vigência em novembro de 2019. A partir de então, a forma de cálculo dos benefícios foi alterada visando diminuir os valores pagos aos segurados que cumprissem os requisitos para acesso ao benefício previdenciário após 13/11/2019.
Assim, visando ter maior qualidade de vida na fase pós laborativa, as pessoas começaram a se interessar na previdência complementar, uma vez que permite ao trabalhador, espontaneamente, acumular reservas para que, no futuro, possa desfrutar de uma complementação no seu benefício de aposentadoria e garantir o bem estar na velhice, bem como assegurar que os dependentes receberão pensão.
Ressalte-se que a existência de um teto baixo para o benefício previdenciário do sistema público faz com que os trabalhadores garantam uma renda de substituição mais elevada, compatível com o salário que recebem enquanto laboram, e procurem o setor financeiro, contribuindo para contas individuais.
O Regime de Previdência Complementar Brasileiro é fiscalizado por órgãos de governo específicos para cada segmento.
Deste modo, a previdência complementar pode ser considerada um bom investimento para quem quer garantir uma realização no futuro e não apenas uma aposentadoria. Considerando a realização de pagamentos mensais, a previdência complementar é uma excelente solução para um planejamento financeiro. Todas as instituições cobram taxas, por isso é importante avaliar qual é o melhor plano de investimento.
Diante do exposto, a previdência complementar é uma proteção suplementar que o trabalhador pode escolher contratar a fim de garantir uma aposentadoria que lhe permita uma vida mais confortável.
